terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Madre Dolores do Patrocínio

27 de Janeiro

Venerável Madre Dolores do Patrocínio
A Estigmatizada da Ordem





 Nasceu aos 27 de abril de 1811, durante a fuga da família, em plena e desabitada estrada (ocasião da invasão francesa em Madrid), ali mesmo ficou a pequenina sendo abandonada pela mãe, a recém-nascida foi encontrada casualmente pelo pai 3 dias após, estando deitada sobre a neve.            
Entre o sentimento de ternura paterna, e justa indignação pela crueldade da mãe, o pai a tomou a filhinha e a confiou aos cuidados da avó. Esta e o pai cercaram, daí em diante, de desvelos, amor e vigilância aquela existência tão mal segura.
Teu nascimento não só foi narrado pelas pessoas da família, pois a todos era notório, como ainda pela mesma Irmã Dolores. Tendo perguntada a tal respeito por uma Irmã, descreveu fielmente o lugar e as circunstancias de sua vinda ao mundo.
Isto, e outros casos semelhantes, faziam as religiosas acreditarem que Madre Dolores nascera com o uso da razão.
Desde a mais tenra infância, foi favorecida com admiráveis visitas e visões do Menino Jesus e de sua Divina Mãe.
Criancinha ainda aparece-lhe a Mãe Imaculada e o Menino Jesus; convidam-na a fazer o voto de virgindade, coroam-na de espinhos, e desde então sua vida se desenrola sob o signo da Cruz.
Desde muito pequena, sentia Dolores pendor para a vida Religiosa, e toda sua recreação era brincar com bonequinhos que vestia com habito branco e azul, ao modo de freirinhas.
Quando moça, distinta pela nobreza, formosura e virtudes, é pretendida em matrimônio pelos mais fidalgos cavalheiros, mas Dolores rejeitava-os terminantemente, declarando ser sua vocação para a vida Religiosa.
Vencidas todas as dificuldades, aos dezesseis anos entrou para o noviciado das Concepcionistas do Convento de Caballero de Gracia em Madrid, no dia 19 de janeiro de 1829.
Na Vida Religiosa, as graças místicas tornaram-se-lhe mais abundantes ainda, constituindo-a vítima do Amor Crucificado e expiadora pelos pecadores. Aos 20 de janeiro de 1830, fez votos, consagrando-se para sempre ao Senhor.
Antes, porém, aos 30 de julho de 1829 recebeu a impressão das sagradas chagas nas mãos, pés e lado. Os estigmas não lhe tiravam a possibilidade de andar e trabalhar, embora lhe causassem acerbas dores.
Para contrabalançar tão extraordinárias graças, sofria Irmã Dolores as mais torturantes vexações diabólicas.        
Certo dia, sem que ninguém a visse, arrebatou-a do convento, arrastou-a durante duas horas por caminhos pedregosos e depois a colocou no telhado do convento, donde foi retirada com grande trabalho e afeição de todas as Irmãs, contristadíssimas de a verem tão ferida, maltratada, coberta de pó, areia e sangue. Esta perseguição infernal durou quase sua vida toda.
Pobre Irmã Dolores do Patrocínio, dizia Madre Pilar, sua superiora: “Via nela um anjo em forma humana, uma alma abrasada no amor de Deus: sua candura angelical, simplicidade, humildade e fervor eram de todo singulares; pontualíssima na obediência e observância conventuais, de maneira que, ao começar a servir Deus já era mestra na virtude e perfeição.
“Penso – afirmava – que esta criatura nasceu destinada para grandes coisas.”
Em 1835 a perseguição estala na Espanha, a religião e a política são caluniadas atrozmente, o sectarismo é violento. Irmã Maria Dolores foi acusada ao governo liberal como uma fanática que se imiscuía na política, uma impostora que se dizia estigmatizada.
A polícia urbana, juntamente com a mãe de Ir. Dolores, sua Irmã Ramona, médicos, etc., invadiram o Mosteiro, e malgrado os protestos da Abadessa e clamores do povo, a jovem religiosa foi daí arrastada, permanecendo vigiada durante três dias, no fim dos quais foi conduzida à prisão entre dupla ala de baionetas.
Nesta prisão foi brutalmente maltratada, insidiosamente interrogada, pois queriam encontrar pretexto para condenar a inocente religiosa que então contava vinte e quatro anos de idade. Depois de mais de um ano de sofrimentos físicos e morais, e graças a poderosas intervenções, decretou o governo que ela fosse entregue ao seu convento. Em breve foi nomeada Mestra de noviças, e logo após é eleita para o cargo de Abadessa.
O período de paz que teve em sua vida incita-a a continuar nas obras de reformas e fundações, que em toda a sua existência preencheram o numero de 10 novos conventos fundados e a reforma de 8 já constituídos, cujas comunidades abraçaram a Ordem Concepcionista.
O fervor de seus mosteiros era admirável. Sua solicitude, o zelo pelas almas estendia-se até aos mouros. Possuiu o dom da bilocação e da profecia.
Agravam-se-lhe as enfermidades; a morte aproxima-se. Recebe os santos Sacramentos numa espécie de êxtase e pede à benção que o Papa Leão XIII lhe enviara para a hora da morte. Daí a momentos uma religiosa percebe que, semelhante a uma criança que adormece no regaço materno, aquela fidelíssima alma, num suspiro amoroso e suave, remonta o vôo para o céu. Foi a 27 de janeiro de 1891.
Contava de idade 80 anos incompletos; sessenta e dois vividos no convento e quarenta e dois como Abadessa de diversas Comunidades.
Graças extraordinárias alcançadas por sua intercessão levaram a tratar de seu processo de beatificação, introduzido na Santa Sé em 1907.

“A oração é a chave dourada com que se abrem as portas do céu, com ela penetra-se até ao Coração de Deus.” (Venerável Madre Dolores do Patrocínio)


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Venerável Madre Mariana

16 de Janeiro

Venerável Madre Mariana Francisca de Jesus Torres

Madre Mariana nasceu na Província de Viscaya, Espanha, no ano do Senhor de 1563. Filha de Diego Cadiz de Torres e de Dona Maria Berrichoa Alváro, estes batizaram sua filha primogênita colocando-lhe o nome de Mariana Francisca.
           A menina era o encanto de seus pais, pela rara formosura com que o Céu lhe havia presenteado e pela inteligência aguçada. Possuía doçura de caráter, e muita piedade.
          No ano de 1576, as principais famílias de Quito pediam ao Rei da Espanha, a fundação de um Mosteiro Concepcionista. Encantadas pelo amor que tinham à Maria Imaculada, ficaram desejosas de que nesta cidade se fundasse um Mosteiro de Religiosas que tanta glória dessem a Deus Nosso Senhor e bens imensos fizessem ao povo.próprio rei da Espanha mandou o grupo de fundadoras colocando à frente delas a Reverenda Madre Maria de Jesus Talvada, ilustre e cândida virgem que era também tia de Mariana. Esta inocente criatura ao saber que iria ser fundado na Colônia o Mosteiro Concepcionista, vítima dos incêndios de amor à Maria Santíssima no mistério de sua Imaculada Conceição, compreendeu ser esta a voz de seu Amado que a chamava.
         Poucos dias antes de despedir-se de seus bons pais, ao receber a Santa Comunhão, viu em sua alma ao Divino Jesus em Sua idade perfeita, que lhe dizia: “Esposa minha, já é tempo de dar um adeus eterno á tua pátria, á casa paterna e que Eu, cobiçando a tua formosura, te leve à Minha, onde sob fortes muralhas viverás longe do mundo, oculta e esquecida de toda criatura humana, sendo tua herança e patrimônio, á minha semelhança, a Cruz e os padecimentos. Força e valor não te faltarão, só quero tua vontade sempre pronta para fazer a minha.”
Mariana aceitou de Jesus Cristo tudo quanto lhe dava, e á sua semelhança, oferece-se em holocausto.
          No ano de 1576, as fundadoras chegavam a Quito. No grupo estavam cinco Irmãs, entre elas Madre Maria e sua sobrinha Mariana, que contava com apenas 13 anos.
         Desde o momento em que pôs os seus pés nesse bendito solo, redobrou seu fervor e começou uma vida angelical. Era modelo da mais perfeita observância, pois parecia um serafim que só se alimentava do amor Divino.
          Aos 17 anos professou, era o dia 04 de Outubro de 1579. Recebeu muitas graças extraordinárias, entre as quais, o dom da profecia. Como mestra de noviças, quando estas iam professar, a santa as preparava dirigindo-lhes práticas conforme o espírito de cada uma.
         Na véspera da profissão lhes comunicava tudo o que iriam passar segundo o caminho que Nosso Senhor lhes traçava. Avisava-lhes como e quando morreriam. Entre outras profecias, está a de nossa Santa Madre Beatriz seria canonizada no século XX. Exerceu o cargo de abadessa por vários anos, com virtudes exemplares.
 O abadessado de Madre Mariana de Jesus foi de paz, doçura e estrita observância, a Santíssima Virgem governava o seu espírito.
     
   A partir do primeiro dia do ano de 1635, Madre Mariana de Jesus Torres ficou muito debilitada, e piorava dia a dia.  Sofria diariamente prolongados desmaios, seu corpo tremia como um açoite, sentia muita fadiga, e as batidas do coração eram tão fortes que se ouviam de longe. A venerável já não podia mais levantar-se.
Amanheceu afinal o memorável dia 16 de Janeiro de 1635, Madre Mariana suplicou a Priora que chamasse seu diretor espiritual para que lhe desse os últimos sacramentos, pois ela morreria naquele dia.  Era seu confessor Padre Frei Francisco Angüita, um zeloso missionário franciscano. Nos instantes finais de sua vida disse ela a suas Irmãs de Comunidade e aos Frades Menores que estavam presentes: “Morro no seio da Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, confessando e crendo todos os Mistérios, Verdades e Dogmas que Ela crê, confessa e manda. Morro também muito contente nos braços de minha Mãe, a Ordem Seráfica. Como último favor e caridade, peço aos Padres e à Comunidade que me concedam o consolo e incomparável ventura de morrer no chão, à imitação de meu seráfico Pai São Francisco”. E assim foi feito.
Depois de receber o Santíssimo Sacramento e Extrema Unção, tendo a sua volta toda a Comunidade e os padres, Madre Mariana leu o seu testamento, Madre Mariana entregou sua alma a Deus, em odor de santidade.  Extinguia-se na Terra uma lâmpada preciosa, para luzir com mais esplendor na Jerusalém Celeste. 





domingo, 12 de janeiro de 2014

Jovem!

JOVEM, conheça a 
torrente de Água viva para a tua sede de Infinito.






 “A Igreja e o mundo de hoje, tem uma enorme necessidade do Testemunho de vidas dadas sem reservas a Deus” João Paulo II






Jovem que procuras?

A verdade?
Cristo é a Verdade.
O Bem?
Cristo é o Sumo Bem.
A Alegria?
Cristo é a fonte de toda a Alegria
A Liberdade?
Cristo é o Verdadeiro Libertador.  O único que pode possuir                                                                                       a tua liberdade sem a destruir.
O Amor?
Cristo é a plenitude do Amor.
A amizade?
Cristo o Único Amigo que nunca abandona
Cristo:
 O único que pode saciar os teus anseios mais profundamente e realizar todos os teus sonhos
Jovem,
Alguma vez pensante na tua vocação? Ter uma vida cheia, amar muito a Jesus e trabalhar pelo bem dos outros na vida religiosa?
Não tenha medo, digo-te por experiência, vale a pena entregar a vida a Jesus. Ele chama-te, ama-te e espera-te. Com Maria tudo é fácil.
A Ordem da Imaculada Conceição oferece-te a oportunidade de unires o teu sim ao de Maria Imaculada.


Como Maria Imaculada diga “Sim” a Deus...