terça-feira, 6 de novembro de 2012

Orações a Santa Beatriz


Orações a Santa Beatriz

Oração para pedir a intercessão de Santa Beatriz


              

      Lembrai-vos, ó Santa Beatriz da Silva, das muita angústias e tribulações pelas quais  passastes nesta vida e intercedei por nós.

      Ó Santa Beatriz, virgem  singularmente amada  de  Maria  Imaculada,  alcançai-nos  a pureza da alma e do corpo,  com  a  graça que ardentemente vos suplicamos.
(Pede-se a graça) – 3 Ave Maria.

 

 V -Santa Beatriz da Silva,     R- rogai por nós.
                                            

Com aprovação eclesiástica



Oração vocacional
 

Para pedir o aumento das vocações Religiosas e Sacerdotais

 

Santa Beatriz, que fundastes uma Ordem integralmente contemplativa, onde seus membros rezam e se sacrificam pelo bem da humanidade, olhai o nosso mundo de hoje tão precisado de sacerdotes que preguem a Palavra de Deus e de pessoas consagradas que reponham a oração em seu devido lugar. Alcance-nos de Deus muitas vocações religiosas e sacerdotais, que sejam ardorosas em seguir o Cristo, apaixonadas pela salvação das almas e cheias de renúncia e sacrifício. Assim, com o aumento dos consagrados estaremos apressando o estabelecimento do reino de Deus na terra e com isso a paz e a justiça poderão voltar a brilhar o nosso mundo sofrido. Assim seja!


V         Santa Beatriz da Silva

 R        Rogai por nós!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Abertura do ano da Fé




Resumo do dia de Espiritualidade da Abertura do Ano da Fé no Mosteiro das Concepcionistas.

Na segunda-feira 22 de outubro de 2012 reuniu-se a Comunidade Monástica do Mosteiro das Monjas Concepcionistas de Fortaleza, para reflexão espiritual e momento celebrativo de Abertura do Ano da Fé. Dirigiu a meditação o Revmo. Pe. Sóstenes Tavares Luna, às 15 hs abriu a reunião com uma saudação a comunidade e com a explicação da metodologia dos trabalhos da tarde. Cumprimentou a Madre Abadessa Beatriz Maria e as demais irmãs, explicitando sua alegria de compartilhar deste momento com a Comunidade Monacal e Abertura do Ano da Fé. Dentro desta perspectiva foi introduzida a meditação sobre a Fé, partindo de uma reflexão plural sobre os elementos que constituem o arquétipo da estrutara da fé cristã. Foi-se metitado sobre o Auditus Fidei (escuta da fé) e o Intelectus Fidei (racionalização da Fé) dentro de uma comprensão equilibrada da vida Cristã. Com isto, aprofundou-se o tema da estrutura da fé partindo da profissão de Fé: o Credo - Símbolo Apostólico. Com uma citação do Bispo de Hipona, Sto. Agostinho: "credo breve em palavras e extenso em significado e expressão." Foi-se motivado uma auto-reflexão sobre a nossa amizade com Cristo e nossa Catolicidade. Após a reflexão sobre os 12 pontos do Credo foi-se provocado uma meditação Cristológica com uma música; cujo tema falava do Cristo que nos conhece e que está à porta do nosso coração pedindo entrada. Depois, o Pe. Sóstenes fez uma dinâmica entregando a cada monja uma pequena imagem de Jesus Menino, e motivando a comunidade para espiriutalmente cuidar da motivação da fé pessoal e comunitária no simbolismo daquela pequena imagem via-se a fragilidade da fé e grandeza do amor de Deus.

Em procissão pelo claustro do Mosteiro ao som de uma música litúrgica foram todos ao Coro para Vésperas, Adoração ao Santíssimo Sacramento e Benção. Assim, concluiu-se este dia de Encontro pessoal e comunitário com o Cristo, Porta da Fé.
 
Mosteiro da Imaculada conceião e são José

 

sábado, 27 de outubro de 2012

40 Anos neste atual Mosteiro

40 Anos neste atual Mosteiro em 28 de outubro
 
 
1972- 2012
 
 
 
 

 Histórico do Mosteiro
Da Imaculada Conceição e São José.
 
 
        Nossa fundação saiu do Mosteiro de N. Sr.a da Conceição, da Lapa – Bahia. A idéia partiu da primeira vigária desse Mosteiro, Ir. Maria Teresinha, Cearense, (in memóriam),  que desejava ardentemente ver a Ordem da Imaculada Conceição, expandir-se pelo Nordeste, sobretudo no Ceará, terra de vocações, seu desejo encontrou boa acolhida em nossa caríssima Madre Maria Stella (In Memoriam) que não poupou sacrifícios para que a fundação se efetuasse. Também o nosso dedicado Arcebispo D. José Delgado, de feliz memória, e D. Geraldo de Milleville que era então vigário geral das Religiosas, mostraram-se realmente interessados na fundação de mais um Mosteiro de contemplativas na Arquidiocese de Fortaleza e  deram todo o apoio moral que precisavam na concretização do Ideal..
         Grande colaboração encontramos da parte de nossos amigos e benfeitores, o Sr. Benedito Macedo (In Memoriam) e sua esposa Luce Macedo e a Sr . Nair Guerreiro.
A  fundação teve seu ponto alto à 17 de agosto de 1967.
Depois de muitos trâmites, de muitas dificuldades, conseguiram com a graça de Deus levar avante a obra iniciada. A semente lançada começava a ter terreno propício para germinar.
No dia 18 de agosto de 1968, puderam fechar a clausura contando a Comunidade de 5 religiosas professas, duas noviças e uma postulante. Tendo à frente como fundadora e abadessa, a Revd. Madre Beatriz Maria de Jesus Hóstia Seiffert.
Os começos, em geral, são sempre muito difíceis, principalmente na parte financeira. A pobreza inicial foi grande.
Ficaram cinco anos em uma casa provisória, na Costa Barros, Aldeota. No dia 28 de outubro de 1972 passaram para o prédio atual, situado na Av. Visconde do Rio Branco, 2590, Bairro da Piedade. Este prédio pertencente as nossas Irmãs Carmelitas desde 15 de janeiro de 1949 até 17 de fevereiro de 1971, quando se transferiram para o Bairro Dias Macedo, ficando o mesmo entregue a Entidade do Bem Estar do Menor.
O nosso Mosteiro com a ajuda de benfeitores e entidades beneméritas, já passou por várias reformas, em 1994  a construção da provisória, ala do noviciado, Biblioteca, e sala do recreio. Em janeiro de 2006 com a ajuda da CEFRAM e Província da Thuringia, foram reformada a Igreja, o coro e a casa dos hospedes. Em outubro do mesmo ano, com a ajuda do Sr. Ed Towsend, foram feito a construção de uma rampa, nova Biblioteca e duas bonitas celas. Temos já quarenta e um anos de fundação e um novo rebento floriu nas terras do Piauí, em Floriano, a 11 de fevereiro de 1995.
Atualmente somos vinte e uma. 16 religiosas de votos solenes, Duas de votos perpétuos, uma juniorista, uma noviça.
Por tudo rendemos graças ao Senhor, à Virgem Imaculada e nossa Santa Mãe Beatriz, que não cessam de derramar sobre nós Suas mais preciosas bênçãos e graças.
Tudo para a maior glória de Deus Trindade, para o bem da Igreja, sob o olhar de Maria, nossa Mãe Imaculada.
 

Mosteiro da Imaculada Conceição e São José

Fortaleza – Ce.
 
 
As primeiras irmãs
 
 
As primeiras que vieram para este Mosteiro foram 13 A Abadessa e fundaroura madre Beatriz Maria de Jesus Hóstia Seiffert, Ir Gema maria  ambas de saudosa memôria Ir Maria Lúcia, Ir Mª Cristina,Ir Mª Beatriz, Ir Luce Maria, Ir Mª Teresinha, Ir Mª do Socorro ( Abadessa do mosteiro de Floriano) Ir Ângela Maria, Ir Mª Luíza (Mosteiro do Rio) e Ir Mª Stella.
 
Foram estas as primeiras irmãs
 
 
 


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Aniversário da Canonização

Temos a satisfação de comunicar aos amigos e devotos de Santa Beatriz, que no próximo dia 03 comemoramos o aniversário de sua canonização. Neste dia feliz em que a Igreja a elevou a honra dos altares temos a certeza de sua constante intercessão por nossas  necessidades espirituais e temporais.
 

BULA DA CANONIZAÇÃO

DECRETO
BEATRIZ DA SILVA MENESES,
VIRGEM, ELEVADA ÀS HONRAS DA
SANTIDADE
 

 A insigne fundadora da Ordem da Imaculada Conceição, a nobre virgem Beatriz da silva, a quem hoje elevamos às honras dos Altares, levanta-se como notável exemplar de piedade e ilustre testemunho da mais alta humanidade não somente para suas filhas, mas também para todo o povo de Deus; ainda mais, para todos os homens que sinceramente buscam a sabedoria e têm-me grande estima o valor de uma cândida virtude; mas de maneira especial apresenta às sagradas virgens, que professam na Igreja a vida contemplativa, uma mensagem
singular de vida virginal, onde também é enaltecido o estado das monjas que se consagram a Deus na solidão e no silêncio em assídua  oração e perseverante penitência; confirma-se o espírito de oração e se ilumina claramente a excelência do inestimável tesouro escondido no campo, por cuja aquisição tudo se vende com alegria1. É, pois, uma honra que tracemos aqui brevemente a exímia vida desta virgem e de seu Instituto.  

 Beatriz da Silva nasceu no ano 1426, em Campo Maior/Portugal, de pais portugueses, Ruy Gómez da Silva e Isabel Meneses. Um de seus irmãos, João ou Amadeu de Meneses, professou, na Itália, na Ordem de São Francisco. Foi o autor da reforma dos Amadeítas na Família Franciscana. Foi também confessor do Papa Xisto IV, e brilhou com fama de santidade.

 A piedosa menina, rica em dons naturais e da graça, distinguiu-se desde a infância por uma singular devoção a Jesus Cristo e à Virgem Mãe de Deus. Quando seu pai Ruy, postos em ordem seus negócios na África, embarcou de Ceuta para Portugal a fim de receber do rei a prefeitura da Vila de Campo Maior, também a doce Beatriz em seus promissores dez anos, o acompanhou com toda a família. Sobressaindo por sua prudência e retidão de vida ali progrediu nos estudos das ciências humanas, cívicas e religiosas. No ano de 1447 foi introduzida na corte da rainha Isabel, filha de D. João, rei de Portugal, que contrairia matrimônio com D. João II, rei de Castela, tornando-se dama de honor entre os grandes da corte. Mas nem tudo lhe foi na Corte rosas sem espinhos.    

 Sendo Beatriz formosa e graciosa foi pedida em casamento por vários nobres varões. Surgiram daí, por sua inconsciente imprudência, ciladas e invejas por parte de maliciosos, de tal sorte que a própria rainha que a havia trazido para a corte como dama de honor, traída por seus doentios ciúmes, tratou de afastá-la do seu caminho.Beatriz, no entanto, confortada com o auxílio sobrenatural da Mãe de Deus, e livre pela Divina Providência de tantos perigos, propôs-se consagrar
totalmente daí em diante ao único Senhor, em honra da Virgem Maria, isenta de toda a mancha. Emitiu então o voto de perpétua virgindade ao Senhor Altíssimo. Para mais eficazmente pôr-se a salvo dos assédios dos nobres, fugiu para Toledo no Mosteiro de São Domingos, chamado vulgarmente de “São Domingos, o Real”, almejando refúgio e descanso. Aí D. Catarina, tia do rei de Castela, exercia o cargo de priora.
         Desse modo, a mulher que se distinguia por sua singular beleza, a quem não faltava honras e riquezas, para quem sorria um próspero porvir de glórias humanas, julgando conforme o espírito do Senhor sobre a excelência das coisas e valorizando como ilusória a formosura do corpo e como totalmente vã a beleza,2 desprezou o domínio do mundo e toda a pompa do século pelo inestimável amor de Jesus Cristo e a amorosa imitação de sua Mãe. Fugindo do bulício da corte, como de um outro Egito, apressou-se a buscar a solidão e receber a lei salvífica da vida. Fez-se acompanhar por duas domésticas, das quais uma era Maria de Saavedra, ocultando assim sua florida juventude dentro dos muros de um mosteiro.

 Permaneceu por mais de trinta anos com as monjas dominicanas vestida de secular, sem professar regra alguma. Dava notórios exemplos de virtude tendo por  seu esposo único o Senhor Jesus Cristo. Viveu humilde e ocultamente entre as virgens consagradas a Deus, menosprezando ostentações e vãs magnificências. Distribuía, a par do tesouro de sua caridade, seus bens materiais aos necessitados. Mantinha um teor de vida moderado em contraste com a generosidade com a qual socorria a pobreza de outros. Além disso, obedecia religiosa e solicitamente à superiora do mosteiro, submetendo-se prazerosamente à disciplina regular, especialmente quanto ao silêncio e à celebração diária dos Ofícios Divinos.

 Convenientemente preparada por estes exercícios piedosos e dócil à inspiração do Espírito Santo, tomou a resolução de instituir uma nova família religiosa consagrada à Santíssima Mãe de Deus, concebida sem
mancha de pecado, título a que a si mesmo se honrara. Desse modo, apoiada no poder de Isabel, a Católica, filha de Isabel de Portugal, então rainha de Castela, transferiu-se em 1484 com doze companheiras para casa vulgarmente chamada “Palácio de Galiana’’, doada que foi gratuitamente pela mesma rainha. A esta casa estava agregada uma igreja sob o título de Santa Sé. Aqui, livre de toda peia, concretizou seu anelo, após madura reflexão. Inaugurou então, cidade de Toledo, a nova forma de vida monástica. Para que ficasse claro que ela e suas companheiras não estivessem no futuro ligadas à convivência social, mas antes que desejavam ser propriedades exclusivas do único Senhor, quis um instituto de clausura religiosa, que fosse adaptado de modo especial à própria vocação das monjas, para que ela e suas companheiras permanecessem completamente separadas do mundo e se revestissem com o sagrado véu das virgens. Isto não a impediu de se interessar pelos negócios desta vida desta vida em conexão com o Reino de Deus. Pelo contrário, de modo mais sublime, segundo a índole da vida contemplativa, esforçava-se em servir com orações e sacrifícios, o incremento da Igreja e salvação das almas. É certo, “mesmo que alguns casos os religiosos não servem diretamente a seus contemporâneos, no entanto os têm presentes de modo mais intimo nas entranhas de Cristo e cooperam espiritualmente com eles, para que a edificação da cidade terrena tenha sempre fundamento no Senhor e a ele ordenada, para que não trabalhem em vão os que a edificam’’. Assim, enquanto Isabel, rainha de Castela, colaborava generosamente com Beatriz no funcionamento da nova religião, Beatriz, por seu lado, prestava ajuda valiosíssima à rainha, na edificação da cidade terrena.

         Apenas lançados os fundamentos da nova ordem, conseguiu do Papa Inocêncio VIII as Letras Apostólicas ou Bula Inter Universa de 30 de abril de 1489, em virtude da qual se erigia o mosteiro com o nome ou título da Conceição da Santíssima Virgem Maria, no qual Beatriz e suas companheiras viveriam em comunidade, sob a observância regular e em perpétua clausura.

         Realmente, o mosteiro da nova Ordem fundado em Toledo com a autoridade apostólica, foi o gerador e a cabeça de outros muitos mosteiros que, por decreto do Papa AlexandreVI, seriam eretos progressivamente à semelhança do mosteiro de Toledo, em diferentes pontos da terra. No entanto não foi concedido à piedosa fundadora recolher nesta terra de peregrinação, o fruto maduro da semente lançada por ela, porque, por divina disposição, logo que recebeu o anúncio de sua morte iminente, antes que começasse definitivamente o novo gênero de vida religiosa, adoeceu e, em pouco tempo, voou ao céu, segundo a tradição, em 1492, presentes em seu feliz transito, seis frades de São Francisco, confortando-a com os santos sacramentos e revestindo-a do hábito e do véu da Ordem Imaculada Conceição, pois estava nos extremos. 

 Partindo Beatriz de entre os vivos, não ficou infecundo a semente da nova religião, mas à semelhança do grão de trigo, que lançado na terra morre e dá fruto abundante, produziu frutífera colheita durante quase cinco séculos até nossos dias. Realmente a Ordem originada de Beatriz, superando as tremendas tempestades que desde o início contra ela se levantaram, logrou enraizar-se, por fim, vigorosamente em Toledo, primeiro sob a instituição da Ordem Cisterciense, conforme estabelecido pelo Papa Inocêncio VIII em 1489; depois, sob a Regra de Santa Clara, segundo o decreto do Papa Alexandre VI em 1494, até que por fim, em 1511, conseguiu do Papa Júlio II uma Regra própria pela Bula Ad statum prosperum de 17 de setembro, pela qual se confiava de modo especialíssimo a Ordem da Conceição à solicitude pastoral da Ordem dos Frades Menores sobrevindo, em seguida, um admirável crescimento. Pois até ao ano de 1526 contam-se mais de quarenta conventos da nova Ordem, dos quais um foi erigido em Roma, junto ao Foro Romano. Além disso, as Concepcionistas – consta assim se chamavam as religiosas dessa Ordem – consta que por 1540 viviam já num mosteiro na cidade do México, como primeiras monjas contemplativas no Novo Continente. As casas erigidas desde o princípio até hoje, passam de 200 na Espanha, Portugal e América, nas ilhas Canárias, nos Açores, na
Itália, França e Bélgica. A casa em Roma foi erigida pelo Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores Frei Francisco Quinõnes, mais tarde Cardeal da Santa Igreja Romana; consta que a de Nápoles foi fundada a 2 de fevereiro de 1584 por outro Ministro Geral da mesma Ordem, Frei Francisco Gonzaga. Depois de muitos problemas, lamentavelmente desapareceram alguns mosteiros; atualmente são 154.

       Quanto aos despojos de Beatriz foram primeiro sepultados no mosteiro de Santa Sé, origem da Ordem e onde a serva de Deus faleceu. Quando as monjas passaram para o mosteiro de São Pedro chamado de San Pedro de las Duenãs, os despojos também foram transladados e guardados na nova residência. No ano de 1499 Felipa da Silva entregou os despojos às Monjas Dominicanas no mosteiro Madre de Dios. Finalmente, no ano de 1511 foram entregues em posse definitiva às Monjas Concepcionistas, que já desfrutavam de uma residência fixa, no proto-mosteiro da Santíssima Conceição. Nesse meio tempo, a fama de santidade de Beatriz, que já gozava em vida, alcançou grande notoriedade por suas especiais virtudes e pelos dons do Espírito Santo, e se estendia dia a dia, como foi manifesto, através de vários sinais, por ocasião do traslado de seu corpo.

      Entre outras coisas, brilhou em sua vida a incontida necessidade que a impulsiona a render culto de modo admirável a Jesus Cristo crucificado e à Santíssima Virgem Mãe de Deus e a outros bem-aventurados do céu. Igualmente brilharam sua firme fé e esperança, porque, quando ciente de sua iminente morte, longe de perder a serenidade de espírito, abismada em profunda contemplação, foi feliz ao encontro de Jesus Cristo, seu esposo. Distinguiu-se também por sua singular prudência e fortaleza cristã na corte para sobrepor-se aos perigos e ameaças; ao tornar realidade a fundação da Ordem da Imaculada Conceição e pelo seu amor constante à virtude de uma ilibada virgindade e religiosa castidade. Agregue-se sua criativa caridade para com Deus e para com o próximo, aplicando-se nisso zelozamente a servir só ao Senhor dia e noite com todo o coração. Era solícita
sobremaneira pela salvação das almas encomendando encarecidamente a Deus os pecadores com súplicas e múltiplas penitências. Por isso é admirável que Isabel, rainha de Castela, tivesse tão grande apreço a Beatriz e a distinguisse com seu amor, como reza a tradição, não tanto pelo parentesco que as unia, mas principalmente por seu halo fulgurante de santidade.

 Desse modo a nobre virgem começou depois de sua morte a receber culto público e ser honrada pelos fiéis cristãos a começar pelas Monjas Concepcionistas. Mas como o Papa Urbano VIII, nosso predecessor, proibisse em 1625 o tributo de culto público a servos de Deus que não haviam obtido da Sé Apostólica a honra dos Bem-aventurados, as Concepcionistas começaram a transmitir a Causa canonicamente. Assim em 1636 a Cúria Arquiepiscopal de Toledo instruía o processo informativo sobre a vida, virtudes e milagres em geral; no entanto, por várias circunstâncias, a Causa não progrediu. Pelos anos de 1909-1910 deu-se continuamente ao processo por exceção, ou seja, por culto imemorial a ela tributado. Reiniciado e felizmente terminado o processo na Cúria de Toledo, a sentença do tribunal Arquiepiscopal pela qual se afirma constar o culto público imemorial tributado a Beatriz da Silva, foi aprovada pela Sagrada Congregação dos Ritos no dia 27 de julho, foi confirmada pelo Papa Pio XI, nosso predecessor.

 E como depois dessa confirmação o culto da Beata Beatriz se propagasse por todas as partes, a Sagrada Congregação de Ritos, acedendo ao pedido de muitos, decretou que a 26 de fevereiro de 1950 se reassumisse a Causa, observando no entanto a disposição do cânon 2133 do Código do Direito Canônico, a saber: que antes se inquirisse sobre as virtudes para se tramitar tudo segundo as prescrições do direito vigente. Findas as discussões na Sagrada Congregação para a Causa dos Santos, primeiro numa reunião especial dos Cardeais no dia 30 de outubro de 1973 e depois numa plenária a 18 de dezembro do mesmo ano, Nós, considerando diligentemente tudo, ratificamos e confirmamos a sentença dos Padres Cardeais no dia 21 de janeiro de 1974. 

 No que diz respeito aos milagres, eram propostas duas curas na Cúria Arquiepiscopal do México: a primeira realizada em Sor Maria do Sagrado Coração (no século Teresa Padilha), que havendo implorado a intercessão de Beatriz da Silva, ficou completamente curada no dia 25 de março de 1923 de hemorragia subretínica, com desprendimento secundário da retina e lesões na retina do olho esquerdo; a segunda se realizou na senhora Isabel Orozco de Estrada, pois, implorado o auxilio de Beatriz, restabeleceu-se totalmente no mês de setembro de 1945 de um tumor maligno no intestino delgado e no cólon. Uma vez concluídos os processos canônicos desses milagres na Cúria do México e tudo devida-mente aprovado tanto na reunião ordinária da Sagrada Congregação para as Causas dos Santos a 29 de julho de 1975 como na plenária dos Padres Cardeais a 28 de outubro do mesmo ano, Nós, ratificando os votos dos Padres Cardeais, declaramos no dia 12 de fevereiro de 1976, que consta, com certeza, a verdade histórica de tais milagres. Por último, no Consistório celebrado a 24 de maio deste ano de 1976 aceitando o placet dos Padres Cardeais, estabelecemos este dia , 3 de outubro, para que a benemérita fundadora da Ordem da Imaculada Conceição seja solenemente agraciada com as honras dos Altares, na Basílica Vaticana.

 Para a celebração anual da mesma Santa na Missa e na Liturgia das Horas, designamos o dia 17 de agosto, no qual, segundo a tradição, ocorreu a sua feliz morte.

 Hoje, portanto, realizamos no templo de São Pedro em presença de muitos Padres Purpurados, de Bispos e fiéis a tão desejada Canonização de Santa Beatriz da Silva, uma vez pronunciadas as majestáticas palavras: “Em honra da Santa e indivisível Trindade, para a exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e da Nossa, após madura reflexão e muitas vezes implorado o auxílio divino e do conselho de muitos de Nossos Irmãos, decretamos e definimos que a Bem-aventurada Beatriz da Silva é santa e a incluímos no
Catálogo dos Santos, estabelecendo que deve ser venerada com piedosa devoção entre os Santos da Igreja universal. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém”.     

 Além  disso, decretamos que estas Nossas Letras desde agora têm força para produzir seus efeitos, não obstante qualquer coisa em contrário.

 Dado em São Pedro de Roma, no dia três do mês de outubro do ano do Senhor de mil novecentos e setenta e seis, no décimo quarto ano de nosso Pontificado                                                                                                       

    Eu, Paulo, Bispo da Igreja Católica.

Frei Antônio Andrieta  (Tradutor)

domingo, 15 de abril de 2012

Aniversário da aprovação da ordem



O quadro se desenvolve em três níveis:

Santa Beatriz no seu leito de morte,  segurando a Bula  “Inter Universa” que aprova sua nova Ordem,  seu “propósito de vida”.
As  doze primeiras candidatas à nova Ordem da Imaculada Conceição, ainda sem o hábito e profissão religiosa, mas dispostas a continuar o “sonho” de Santa Beatriz.

O bispo franciscano, acompanhado por um grupo de frades franciscanos, solícitos a não deixar morrer a frágil plantinha,  nascendo do propósito de Santa Beatriz. 

Este quadro resume de modo muito acertado os três elementos que normalmente ocorreram no surgimento da nova Ordem.

·         - Propósito de vida
     - A vivência deste propósito
     - A presença dos Franciscanos.


Aniversário de Aprovação da Ordem da Imaculada Conceição (Concepcionistas  Franciscanas)

A Virgem Imaculada salvou Beatriz da morte asfixiada e pediu que ela fundasse uma Ordem religiosa para o louvor, serviço e celebração de sua Imaculada Conceição, no seguimento de Cristo.
Em 1484 iniciou a nova ordem com doze jovens. Após cinco anos de vivência, santa Beatriz e a Rainha Isabel, elaboraram o pedido de aprovação da mesma.
Os biógrafos contam que Santa Beatriz, desde pequena tinha uma terna devoção a Imaculada e ao Arcanjo São Rafael, pois ele conduziu Tobias nos caminhos certo.

Certo dia Santa Beatriz foi chamada á grande roda da Portaria e um mensageiro falou com ela anunciando a grande notícia, que o papa acabava de  aprovar a nascente ordem.  Santa Beatriz, estremece de grande  alegria e quer gratificar o mensageiro mas ele logo desapareceu e a História diz que era são Rafael. Santa Beatriz anotou o dia à hora e o ano e logo foi aos pés de Jesus no Sacrário para agradecer. Era o dia 30 de abril de 1489.  Passaram semanas e até meses, quando o mesmo Mensageiro voltou ao Mosteiro e se identificou como funcionário do vaticano  transmitindo a triste notícia: “O navio que trazia a aprovação da Bula acabou de naufragar”.

Santa Beatriz ficou com o coração esmagado de dor e  durante três dias permaneceu prostrada pelo sofrimento e sem consolo junto do Sacrário e certamente pediu a interseção de seu grande amigo, o Arcanjo São Rafael.
Após os três dias penosos, Santa Beatriz começou a ver as coisas sob outro prisma: o papa que dera a primeira Bula poderia com o mesmo interesse dar uma segunda.
Mais um foto extraordinário que a Tradição da OIC guardou e que manifesta a delicadeza de Deus para com Santa Beatriz e a interseção de São Rafael. Diz as crônicas da Ordem que, “após os três dias de sofrimento.

E lágrimas, abrindo Beatriz uma arca, na qual conservava objetos de uso pessoal, percebeu, em cima um pergaminho. Abriu-o cuidadosamente e percebeu estar escrito em latim e assinalado com os selos da Santa Sé. Mandou o precioso pergaminho ao bispo que confirmou ser de verdade a Bula da aprovação. Ainda hoje é conservada no coro da Igreja do Mosteiro da Casa Mãe em Toledo, podendo ver os sinais acentuados de ter sido molhado no náufrago”. Por isso a Bula fundacional é também conhecida como a Bula milagrosa. E Santa Beatriz, em suas imagens é representada sustentando a Bula.
Para a Ordem Concepcionista,  30 de abril é uma data muito especial. 

Mosteiro da Imaculada Conceição e são José
Fortaleza-Ceará

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Jubileu entre as Monjas Concepcionistas

Celebração - Jubileu entre as Monjas Concepcionistas
Dia 13 de setembro 2011
Mosteiro da Imaculada Conceição e São José

domingo, 12 de fevereiro de 2012

As virtudes de Beatriz


1o DIA  


A    DE  SANTA BEATRIZ


Santa Beatriz, exercitou-se muito nesta virtude, na freqüência aos sacramentos e virtudes em geral, na participação fervorosa da Eucaristia e no respeito aos sacerdotes. Sua oração era contínua. Sua fé firme lhe valeu em não compactuar com os costumes depravados que a vida palaciana oferecia e a não permitir jamais que o pecado lhe manchasse a alma. Creu também, firmemente nas palavras que a Virgem Imaculada lhe dirigiu: “ Fundarás uma Ordem em honra à minha Imaculada Conceição”, ao ponto de esperar 30 anos para ver cumprida esta promessa no mais duro silêncio da fé.


  Oração para todos dias



Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!




2o DIA  


A  CARIDADE  DE  SANTA BEATRIZ



Resplandeceu  Beatriz nesta virtude para com Deus e o próximo. Toda a sua vida é um canto de louvor e de amor a Deus, suportando e sofrendo as muitas provações pelas quais teve que passar, em contínuas orações e união com Deus. Impelida por este amor quis dedicar-se exclusivamente a Jesus Cristo, consagrando-se àquele que a amou e a criou, por isso não consentiu em nenhum matrimônio por mais vantajoso que lhe parecesse. Demonstrou  grande caridade perdoando totalmente a rainha, que a quis matar consolando-a e ajudando-a nos momentos difíceis de sua vida pessoal e nos negócios do reino. Para esta mesma rainha levantou o véu que cobria, seu formoso rosto, motivo de tantas desavenças no palácio, a qual a ninguém mais o fez enquanto vivia. Santa Beatriz amava muitíssimo os pobres e com suas rendas e posses distribuía esmolas, socorrendo-os  em suas necessidades, fazia as alfaias e repartia entre eles.


Oração para todos os dias




Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!
   


                3o DIA    

A  HUMILDADE  DE  SANTA BEATRIZ


Nem a nobreza de Beatriz, nem o luxo do palácio, foram empecilho para abraçar a humildade da vida monástica. Apesar do gênero de vida que levava na juventude, aspirava por um ambiente que respirasse a pobreza e a humildade de nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Mãe Bendita. Todos os testemunhos são unânimes em dizer que ela viveu exemplarmente a humildade, no modo de vestir e no modo de tratar as irmãs, mesmo em São domingos quando era apenas hóspede, considerando-se a serva de todas e ajudando-as nos trabalhos mais simples e humildes. Tanto assim que entre as monjas Cistercienses gozava de grande estima e fama de santidade que estas mesmas irmãs tudo fizeram para adquirir o corpo de Santa Beatriz depois de seu trânsito.

Oração para todos os dias



Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!

       
4o DIA  

A  FORTALEZA  DE  SANTA BEATRIZ


Santa Beatriz, é um grande exemplo de fortaleza cristã. Vale muito para ela o que diz o Livro dos Provérbios: “ A mulher forte (...) vale muito mais que as pérolas” (31,10). Foi dotada de grande ânimo, sempre pronta para vencer as dificuldades ordinárias. Prova tudo isso a maneira como ela recebeu a notícia do naufrágio da Bula de aprovação da Ordem, mesmo sofrendo valeu-se de grande firmeza para ver no acontecimento a mão de Deus. Também ao anúncio de sua morte, antes do tão esperado ato litúrgico da profissão religiosa e ainda no início da Fundação, deixando tão jovens ainda suas seguidoras. Resplandeceu por admirável fortaleza e com muita conformidade e alegria preparou sua alma e encorajou suas irmãs a levarem adiante a obra de Deus iniciada.

Oração para todos os dias

 

Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!
 


5o DIA

SANTA BEATRIZ   E  A  EUCARISTIA

 


         Outro grande amor da vida de Santa Beatriz foi a Santíssima Eucaristia. Devoção que portava desde menina e que nunca abandonou nem mesmo em meio às dificuldades da corte. Nela, Santa Beatriz via guardada sua pureza angelical, para ela acorria freqüentes vezes e não hesitava em passar longas horas aos pés do sacrário, dormindo muito pouco, para mais fazer companhia ao celeste prisioneiro. Jesus sacramentado é a força e o consolo das almas consagradas; por isso quis que suas filhas a amassem com entusiasmo e fervor.


Oração para todos os dias

 
Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!
 
  
6o DIA    

SANTA BEATRIZ  E  A  PAIXÃO  DE  JESUS CRISTO


Santa Beatriz como fiel devota de São Francisco, amou singularmente a paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, nela encontrava todo o exemplo de como fazer a vontade do Pai. Ao anúncio de que morreria dentro de dez dias exatamente no dia da grande solenidade em que ela e as doze primeiras irmãs receberiam o hábito e professariam, sua natureza se ressentiu, uma como que espada lhe transpassou o coração mas não vacilou nem desconfiou pois refugiou-se na misteriosa obscuridade da oração do Horto e assimilou  em si o “faça-se a tua vontade, não a minha”. A paixão foi toda uma lição e um motivo de consolo e conforto sobrenaturais.

Oração para todos os dias


Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!

7o DIA 
  

  SANTA BEATRIZ E A IMACULADA


Destaca-se sobre todas as coisas na vida de Beatriz o  incomparável  amor que sempre nutriu em seu coração pelo mistério da Imaculada Conceição de Maria. Quando entre teólogos  havia ainda tantas controvérsias no debate teológico da Imaculada, Beatriz proclama-o e louva-o com sua vida e fundação de uma Ordem religiosa. Em Maria, neste singularíssimo mistério, encontrou o modo de seguir Jesus Cristo, de viver o seu Evangelho e de praticar ilibada pureza. Quis que fosse a Guia, a Mestra e a Mãe  de suas filhas que até o fim dos séculos serão  reconhecidas como Concepcionistas. Nossa Senhora mesma ordenou que sua mais querida filha (Beatriz) a honrasse com a fundação de uma Ordem religiosa. 408 anos antes de aparecer em Lourdes, Nossa Senhora já se revelara como sendo a Imaculada Conceição.  A Ordem, porém, já é uma  proclamação implícita do Dogma, proclamado por Pio IX em 1484. O amor de Beatriz pela Imaculada perpetuou-se na terra.

Oração para todos os dias

Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!



8o DIA  

A  ESPERANÇA  DE  SANTA BEATRIZ


Por  esta virtude, Beatriz pôde enfrentar grandes provas em sua vida, tal como a prisão no cofre dos subterrâneos do palácio, onde tudo indicava sua morte certa. Porque esperou em Deus, naquele momento de verdadeiro desespero, a Virgem Maria lhe apareceu, confortando e salvando-lhe a vida. Em troca ofereceu Beatriz toda sua vida ao serviço de Deus pela glória da Imaculada, com o voto de virgindade.

Oração para todos os dias


Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!


9o DIA   

A  ORAÇÃO  DE  SANTA BEATRIZ


Santa Beatriz, alcançou o inestimável dom da oração, mantendo sempre fixa sua mente no Senhor e desfrutando íntima amizade com Ele. Lembremos que ela olhava todos acontecimentos de sua vida, da Igreja e do mundo sempre com um olhar sobrenatural e rezava pelas diversas necessidades. Sempre a encontramos em perseverante e elevada oração, o olhar de seu espírito pairava sobre Maria no mistério da Imaculada Conceição. Este espírito a acompanhou desde criança, pois recebeu sólida formação em palavras e exemplos de seus pais D. Rui Gomes da Silva e D. Isabel de Menezes.
Passava longas horas diante de Jesus Eucarístico e era aí  que encontrava a luz para sua vida. Estava em oração quando recebeu a visão da lâmpada que apagava-se e acendia sem que ninguém lhe tocasse e escutou em   seu íntimo: “como esta lâmpada que acabas de ver, assim  será tua Ordem...” quando recebeu a notícia da aprovação da Bula, seus lábios prorromperam num magnífico Te Deum e pouco depois, com outra notícia contrária de que o documento pontifício havia naufragado mergulhou em oração perseverante durante três  dias, chorando e suplicando pelo aparecimento; pela instância  de seus rogos foi atendida e encontrou a Bula dentro de uma caixa de seus particulares.

Oração para todos os dias


Lembrai-vos, Ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações, pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.  Ó Santa Beatriz,  virgem singularmente amada de  Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma  e   do corpo, e a graça que ardentemente desejamos.   (pede-se a graça)

V.  Santa Beatriz da Silva,
R.. Rogai por nós!